Medina: mais um show


A cada entrada no mar, cria-se uma expectativa. Eu vivi isso no Hang Loose Pro Contest, em Fernando de Noronha, embora ele não tenha ido tão bem. Faz parte. Tido como a maior revelação do surfe mundial do último ano, o paulista Gabriel Medina (Foto: O'Neill/Divulgação), de 16 anos, faz por merecer toda a veneração. E ontem, no evento seis estrelas O'Neill Coldwater Classic, na Tasmânia, Austrália, o representante de São Sebastião-SP fez o maior somatório do dia: 17,00 (8.83 e 8.17), passando para a terceira fase do evento.

Eu me entrego. Não vi a bateria, mas também o site internacional da ASP não ajuda. Comentou performances mais variadas de australianos, mas não falou das peripécias do principal competidor da quinta-feira deles - a gente ainda estava na quarta.

Se ele deu aqueles aéreos costumeiros, apavorou os gringos. Se não, melhor. Seria uma prova de que tem outras cartadas escondidas nas mangas para formular suas estratégias. Quanto mais recurso, mais chances de chegar ao topo Sei, pelo menos, que as ondas estavam regulares, em torno de 2 metros.

Outros brazucas passaram para a terceira fase, como os paulistas Wiggolly Dantas e Júnior Faria - quem disse que esse garoto não sabe competir? - e o cearense Heitor Alves. Outros não tiveram a mesma sorte. O catarinense Alejo Muniz e o carioca Yuri Sodré.

Uma nova chamada será realizada hoje, no horário habitual: às 19h (horário de Brasília). O link para os interessados - http://www.oneill.com/cwc/tasmania/live/

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