Desde o início, fui a favor das novas regras do Brasil Surf Pro (ex-SuperSurf, a elite nacional). A inclusão de um ranking paralelo, o Brasil Tour, cujas pontuações são provenientes de Estaduais, Regionais e Seletiva Petrobras, com o objetivo de classificar outros profissionais para as etapas da elite, foi uma ótima ideia.
Mesmo com qualidade, quantos não deixavam de participar da maior festa do surfe nacional porque não tinham se classificado no ano anterior? Os primeiros 10 do ranking do Brasil Tour a se garantirem na etapa em Ubatuba, marcada para ser realizada entre os dias 7 e 11 de abril, foram: Caio Ibelli-SP, Anselmo Correia-RJ, Gilmar Silva-SP, Flávio Nakagima-SP, Saulo Júnior-SP, Dunga Neto-CE, Patrick Tamberg-FN, Diego Rosa-SC, Greg Cordeiro-SC e Beto Fernandes-SP.
Dá para dizer que o nível de um campeonato cai com a participação desses atletas? Então está aí. Todos esses caras detonam e têm tudo para deixar a abertura do Brasil Surf Pro ainda mais acirrada. E difícil.
Destaque para dois deles: Patrick e Dunga. O noronhense parece ter entrado nos trilhos, depois de altos e baixos na carreira. Agora no time da Greenish tem conquistado bons resultados no início dessa temporada. Tinha nos tubos seu maior potencial. Hoje, já surfa também qualquer tipo de onda. Já Dunga espanta pela vitalidade. Mesmo chegando perto dos 40 é mestre na arte de competir e um reforço interessante na etapa ubatubense.
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