Pupo dá as cartas


Quer regularidade? Tome Miguel Pupo (Foto: Basílio Ruy/Fecasurf). Até agora conquistou dois primeiros lugares nas etapas do Sul-Americano Júnior já realizadas. Este parece ser seu ano. Nas temporadas anteriores, Pupo esteve entre os melhores, mas à sombra de medalhões. Era a terceira força, digamos assim, por ser, à época, mais novo e menos apurado que Alejo Muniz e Jadson André.

Agora, quem dá as cartas é o paulista.

Na primeira etapa, Miguel, inclusive, exorcisou um fantasma. Chegou à final com o amigo Alejo, atual campeão sul-americano da categoria, e, dessa vez, não deu mole ao catarinense, levantando o título.

Com certeza, essa vitória elevou o nível de confiança do garoto. Durante o Vida Marinha Pro Júnior, finalizado ontem, mostrou estar preparado para encarar voos mais altos na próxima temporada. Entre os de mesma idade está à frente. E mereceu o título.

As duas finais, masculina e feminina - vencida pela paranaense Nathalie Martins -, foram realizadas em baterias de quatro atletas, formato para ajudar no desfecho da competição. Os dois primeiros dias, no Balneário de Barra do Sul, em Santa Catarina, foram econômicos em ondas. Então, todo o evento foi disputado em quartetos.

Nem assim, Pupo desviou seu foco. Basta dizer que fez chover, independentemente das condições e do formato de duelos.

A melhor apresentação foi nas quartas de final, quando arrancou a maior nota do campeonato, um 9,83, para registrar o maior placar do campeonato - 18,33 pontos. Bateu seus próprios números das oitavas - 17,17 pontos e 9,07 na melhor onda.

Miguel fez a terceira maior pontuação em Barra do Sul na semifinal, 16,86 pontos. Ou seja, sobrou. E como nem sempre o surfe é uma caixinha de surpresa, levou o título o melhor em toda a competição.

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