Sem voos, surfistas ficam na Europa


O O'Neill Coldwater Classic, realizado na Escócia, foi finalizado na última segunda-feira. E até hoje tem brasileiro na Europa sem poder viajar de volta ao seu País de origem. O motivo? A interdição dos aeroportos por causa da erupção de um vulcão islandês, que espalhou cinzas por quase todo Velho Continente.

Há uma semana, Bruno Rodrigues (Foto: Arquivo Pessoal) e Pigmeu dividem um quarto de hotel, em Londres. "Não existe voo para sair daqui da Europa", confirmou Bruninho, que aproveitou as "férias forçadas", sem praia e ondas, para comprar uma bola de futebol, alusiva à Copa do Mundo da África do Sul.

"Comprei a oficial da Copa do Mundo. Como sou bom zagueiro, espero poder dar show maior com uma bola dessas", brincou o pernambucano.

Os aeroportos europeus começam a funcionar a partir de hoje. O vulcão Eyjafjallajokull entrou em erupção há oito dias. No início, chegou a mandar para o ar colunas de fumaça que chegavam a 10 quilômetros de altura. Os ventos daquela época do ano na Islândia espalharam cinzas por toda Europa, fazendo-se necessário o cancelamento dos voos.

Até o momento, as empresas aéreas contabilizam perdas de quase 2 bilhões de euros. "Não aguento mais, espero poder voltar logo e fazer o que gosto, que é surfar e estar com minha família", comentou Bruninho.

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