Brazucas conquistam terra aussie





Fabricar pranchas e ser reconhecido na Austrália não é um trabalho dos mais fáceis. O mercado aussie é quente, competitivo, moderno e cheio de particularidades. Não é para menos. O "pico" é tido como espelho mundial do surfe. São anos de aprimoramento tecnológico, com início datado na época em que o rei havaiano Duke Kahanamoko pisou na Terra dos Cangurus, no inicio do 20, trazendo a primeira prancha de surfe debaixo do braço.

O shaper potiguar Felipe Rezende vem fazendo um trabalho interessante com o seu parceiro carioca Alexandre Ramos. Eles são donos de uma das mais conhecidas fábricas de prancha da Costa Leste da Austrália, a Flow/ARS.

Unindo forcas, os shapers sempre lançam com impacto seus modelos no marcado australiano. Alguns surfistas brasileiros residentes no País, casos dos nordestinos Renato Kalani e Zezito Barbosa, integram a equipe e têm uma missão: testar os foguetes e dar um feedback sobre a performance das pranchas em diferentes ondas.

Alavancar a ideia, firmar as pranchas nos pés dos gringos, mostrar a qualidade e a criatividade brasileira no mercado internacional são os objetivos que já vêm sendo cumpridos com trabalho sério e profissional.

E isso aí. O surfe brasileiro ultrapassando barreiras e fincando bandeira na Terra dos Cangurus.

Foto no topo: Felipe, Kalani e Zezito
Foto do miolo 1: Zezito
Foto do miolo 2: Kalani
Foto acima: Alexandre e Zezito

Por Roberta Mayanah, com Marcelo Sá Barreto
Fotos: Roberta Mayanah

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