"Diário Macedo": Pico suicida




Nossos heróis, Bruno Macedo e Ruclécio Lucena estão perto do fim da aventura no Peru. Foram, até o momento, mais de 10 dias de histórias e muito surfe nos pés. Todas as publicações do Diário Macedo valem como consulta para quem quer dar um pulinho no país sul-americano. Quem se interessar é só dar uma sacada nos posts anteriores.

6/5
Acordamos um pouco ressacados do dia anterior e sem preocupação com a hora. Saímos mais tarde, procurando onda em Señoritas, Caballeros, Uluwater... Entrei em Caballeros com 6'0 transformer de Ruclécio (Fotos acima), que ficou filmando. A prancha é mágica, com uma resposta rápida e precisa. Depois fomos conversar com nosso amigo peruano (Fernando, competidor master) e, após uma rápida conferida nas previsões, combinamos de ir novamente ao deserto procurar ondas perfeitas e extensas, em picos isolados no meio do nada. Só deserto ao alcance dos olhos. E, principalmente, ondas solitárias, extensas, tubulares e perfeitas.

7/5
Fomos com um amigo de Fernando, Hans, que por coincidência eu tinha filmado uma onda dele em Señoritas. E foi um dos peruanos gente boa que conversaram comigo dias antes de agente se conhecer realmente. Bom, Hans ficou muito impressionado com a transformer, depois que ele viu a prancha em ação num pico suicida, que o Fernando nos levou no meio do nada. A entrada no pico era se escondendo das séries atrás de pedras altíssimas. Cavernoso! Pedras logo na frente da onda. Não quero dizer que era um fundo de pedra, na verdade todas as pedras estavam realmente fora. Aliás, elas são altas e grandes e não ficam submersas em nenhuma maré. Ondas super em pé, marcantes tanto na mente quanto poderia ser no corpo. Todos se assustaram com uma bomba que Ruclécio dropou, estávamos sentados no pico e veio uma onda mais atrás. Ele remou em direção a ela, virou e despencou no zero. E num momento nenhuma parte da prancha
tocava na onda. E todos nós vimos isso, estávamos do lado, e as pedras estavam bem na frente da onda e todos nós achamos que o mestre tinha virado um aratu agarrado na pedra. Alguns segundos de tensão depois, vimos uma batida jogando muita água e uma sequência de várias iguais. Então os peruanos gritavam: "Tá na ola, tá na ola". Muito engraçado depois, mas na
hora foi tenso. Tudo excelente, muitas ondas, novos amigos e "no" crowd.

Comentários

  1. é foram momentos únicos em nossas vidas, para mim foi a maior descoberta da viagem apesar de san gallan ser outra tão emocionante quanto poré sem riscos, o mar tinha 6 a 7 pés tubular, pesado, e as maiores era muito perigosa por ficar perto da parede de pedras vertical com aproximadamente 12 m de altura, totalmente insano, um cenário tenebroso mais que proporciava adrinalina como nem um outro, tive a sorte de me colocar no lugar certo apesar de todo risco que era eminente, desde a entrada até decre estas ondas, o bruno se superou apesar de pouca esperiência foi aldaz e teve atitude em se jogar no zero era nossa primeira esperiência neste lugar mágico.
    Ruclécio Lucena

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