Duas matérias sobre o surfe valem ser lidas agora, neste exato momento. Cada uma, com sua nuance, são muito interessantes.
Uma é o portfólio do fotógrafo pernambucano Renato Tinôco, publicado no Surfguru (http://www.surfguru.com.br/foto/portfolio.asp?id=7). Há quatro anos, o surfista e "ex-músico", que morou nos Estados Unidos, resolveu dar trela a uma paixão antiga: a fotografia. Foi arrebatado, incondicionalmente.
Resultado: uniu o útil ao agradável, passando a trabalhar com o esporte e podendo conferir picos do mundo inteiro. Isso é ruim?
Fotos como a de Inaldo Viera fazendo pose de pensador, num canudo em Teahupoo, no momento em que o Brasil jogava contra a Coreia do Norte, na Copa do Mundo da África do Sul, e a clicada em Puerto Escondido, entre pedras e com direito a resgadão do local, tudo isso num quadro interessantíssimo de ver, são alguns dos motivos que fazem de Tinôco um dos mais conceituados do Brasil.
A outra matéria, mais pela relevância da informação do que pela tradução, foi publicada na CameraSurf (http://camerasurf.uol.com.br/index.php?secao=11¬icia=14714). Trata-se de uma entrevista com o surfista australiano Joel Parkinson (Foto: ASP/Divulgação), que se machucou recentemente.
Entre uma frase e outra, revela o que deve ser a principal notícia do mês da modalidade: ele está fora da luta pelo título mundial 2010. Parko, que levou um corte profundo no calcanhar esquerdo, após vacar num tubo, na Gold Coast, só foi liberado pelo médico para voltar ao circuito a partir do dia 9 de outubro.
Ou seja, vai ficar de fora de outras competições importantes. Já foi desfalque em Jeffreys Bay e tem mais três ausências confirmadas: Teahupoo (23 agosto a 3 de setembro), Trestles (12 a 18 de setembro) e França (25 de setembro a 5 de outubro). Ainda corre o risco de não encarar a etapa de Supertubos, em Portugal (7 a 18 de outubro).
O próprio, na mesma entrevista, meio que joga a toalha. Será que Parko nunca vai ser campeão mundial? Essa é a pergunta que não quer calar.
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