New Formula ASP WT

Slater é o segundo colocado no ranking do WT

A prova do ASP World Title, em Trestles, na Califórnia, está prestes a começar - será realizada entre os dias 12 e 18 próximos. E a elite se encontra para disputar o título do campeonato pela primeira vez no formato com 36 surfistas.

Para quem não lembra, a disputa do Billabong Pro Tahiti foi a última no antigo formato, com 44 profissionais.

As cinco etapas seguintes, contando com a de Trestles, vai ter formato enxuto, dinâmico - é o que dizem eles - e com poucos atletas, até para melhor aproveitar as boas condições de mar, já que, em dois dias, um evento poderá ser finalizado.

Agora, o negócio vai ser o seguinte:
Round 1 - 12 baterias com três surfistas. O vencedor passa para a terceira fase, enquanto os perdedores caem para o round 2
Round 2 - 12 baterias homem a homem. O vencedor passa para o terceiro round e o outro é eliminado, encerrando a disputa na 25ª posição.
Round 3 - 12 baterias homem a homem. O primeiro passa para a fase 4, enquanto o derrotado termina a sua participação na 13ª posição.
Round 4 - 4 baterias com três surfistas em cada uma. O vencedor passa para as quartas de final. O segundo e o terceiro caem para a quinta fase.
Round 5 - 4 baterias homem a homem. O vencedor garante vaga nas quartas e o que saiu encerra a fatura na 9ª posição.
Quartas de final - 4 baterias homem a homem. O primeiro vai para as sêmis. O outro fica na 5ª posição.
Semifinais - 2 baterias homem a homem. O melhor vai para a final. O pior sai do evento na 3ª posição.
Final - Final é final, ? Venceu, levou o caneco!
O evento deu uma diminuída, ao que parece, só no número de competidores. A nova fórmula é tão cheia de garranchos, de eliminados que não são eliminados, de vencedores que não ganham nada, que parece viajar em círculos.

Além dos 32 melhores classificados no primeiro turno do evento, outros quatro surfistas vão fazer parte das etapas: dois wildcards da marca patrocinadora e dois locais. Não sei, ainda, como isso vai funcionar no Havaí, onde todos os surfistas do arquipélgado têm de entrar na disputa, sob pena de não deixarem que os eventos sejam realizados nos picos mais tradicionais do mundo.

No fim do ano, ficam os 22 melhores ranqueados. Os outros 10 caem, enquanto os 10 primeiros do WQS sobem em 2011.

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