OVACIONADO Fanning levanta a taça par ao delírio do público. Foto: ASP/Kirstin |
LINHA Campeão exibe todo seu talento nos canudos de Hossegor. Foto: ASP/Cestari |
RADICAL Slater se posiciona para mais um tubo na sua carreira. Foto: Rabejac/Quiksilver |
Kelly Slater vs. Mick Fanning na final em Hossegor. Disputa de dois dândis do surfe mundial. Alta performance e uma vontade danada de Fanning de vencer o norte-americano, que o bateu sem dó nas semifinais na etapa californiana do Mundial em Lower Trestles. O final, desta vez, foi diferente.
Foi diferente e mexeu com o WT. Fanning deu o que se chama de "escovada" no Careca. Pegou dois tubos insanos para a direita. Slater, que nas fases anteriores ensinou a entocar em condições épicas, em Hossegor, simplesmente vacou nos canudos que entrou. Vitória justa do australiano, que vai certamente botar fogo na corrida pelo título mundial.
Slater sabe disso. Uma coisa é ter o talentosíssimo Jordy Smith na sua cola. O sul-africano, numa disputa cabeça a cabeça, não tem envergadura para segurar o ímpeto do norte-americano e sua gana pelo decacampeonato. Ainda não. Mas Fanning tem. No futebol, seria chamado de time de chegada.
Quando tornou-se campeão mundial pela primeira vez, o australiano entrava para matar ou morrer no mar. E esta reta final parece imbuído do mesmo ímpeto. Slater tem a regularidade ao seu favor. Descartando o seu pior resultado na temporada, soma até o momento dois vices, dois títulos, um terceiro e um nono - o descarte seria um 17º.
Três, um extraterreste (Slater), uma máquina talentosa de competir (Fanning) e um exemplo de surfe moderno (Jordy) - com todas as suas variantes -, estão na luta pelo cetro. O Careca ainda é o favorito. Mas ele sabe que o caldo engrossou após perder a final na França.
Vídeo da final em Hossegor, logo abaixo.
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