R.I.P Andy Irons

AMIGOS ETERNOS Slater e Andy juntos em Bells Beach
ETERNO Mick leva coroa de flores até o outside de Middles, em Porto Rico
REVERÊNCIA Surfistas se dirigem ao mar, onde prestam homenagem ao ídolo
No calor da notícia, na última terça-feira, cometi um erro jornalístico cabal. Em nenhum momento, citei qual a causa do falecimento precoce de Andy Irons, de 32 anos. Sem querer, me eximi da responsabilidade de informar corretamente todas as nuances do que ocorreu. Peço desculpas e ao mesmo tempo, desculpo-me. Na minha mente tinha apenas o dever de escrever sobre o cara que havia mudado os rumos do surfe competição nos anos 2000. A fatalidade doía. Só. Até o momento, o que se sabe é que Irons foi a óbito por causa de uma dengue hemorrágica. Outra situação, a de que poderia ter morrido por overdose de medicamentos, não está descartada.

Nesta quinta-feira (04/11), pude assistir ao vídeo-tributo da Rip Curl para o três vezes campeão do mundo. Não sem me entregar à emoção, mais uma vez. Uma despedida assim, do nada, é realmente algo que mexe com a gente. Principalmente com os amantes do surfe. Postar o filme, neste momento, tem um valor simbólico para mim. É o meu adeus definitivo ao gigante do esporte, que vai ser lembrado sempre como um mago capaz de dar aquele flooter na final em PipeMasters, em 2006, onda que abriria o caminho talvez para a sua mais bela vitória no circuito mundial.

Valeu, Andy!

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