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Foto: Divulgação

LEGENDA Rickson ensina ao gigante havaiano Amona poucas e boas

Violência, ainda mais nos dias de hoje, não está com nada. Mesmo. Mas se escuta tanto falar sobre a marra dos havaianos, que é difícil não sentir um certo orgulho da história contada nos vídeos abaixo.

Eu os assisti no clássico blog Goiabada (http://julioadler.blogspot.com/), de Júlio Adler. Um dos leitores de Júlio havia lido um texto, publicado no mesmo Goiabada, de um confronto épico entre o brasileiro Rickson Gracie e um havaiano, um dos fundadores do movimento Black Trunk, Byron Amona. Posteriormente, o Goiabada recebeu a edição em vídeo do próprio leitor do que já estava lá escrito.

Tudo ocorreu nos dias que antecederam o Waimea 5000, no fim da década de 1970, evento que atraiu expoentes de todo o mundo do surfe, no Rio de Janeiro. E um caso na água, envolvendo Amona e o local do arpoador Sérgio Malibu, que teve a quilha de sua prancha quebrada pelo gigante havaiano, foi o estopim de tudo.

Teria nascido daí a tão comentada rixa entre os havaianos e brasileiros? Pode ter sido.

Com entrevista dos principais envolvidos - as falas de Malibu são hilárias, imperdíveis -, costurando o que realmente houve, a história exibida no Canal Combate se entrelaça de maneira surpreendente, trazendo um duelo típico "Davi contra Golias", com o "Davi", novamente, saindo-se bem.

São 20 minutos de matéria, que passam muito rápidos. É melhor nem falar mais nada. Se você é um fã de Rickson e do surfe, certamente vai gostar do que vai escutar. E sem essa de incitar a violência. Aquele tempo era outro, até meio romântico em relação a brigas. Agora, que é bom saber que os havaianos, vez por outra, perdem na mão, isso é.

Só para adiantar e ratificar o que está mais ou menos subtendido neste texto, a luta desenrolou-se no famoso "One by One", como pediu o próprio Amona, sem saber o que iria encarar mais na frente.

Parte 1


Parte 2