Surfe cura feridas

Fotos: João Valadares
SURFE A cura para todos os males, às vezes, está sob os nossos pés
ATÉ LOGO De cabeça feita, gurizada se despede com sorriso no rosto e muita lama nos pés
Barreiros pede socorro. Pelo segundo ano consecutivo, o município da Mata Sul de Pernambuco sofre com as chuvas, que castigam boa parte do Estado há quase um mês. Outros também pedem uma trégua. A força da água já deixou nove cidades em estado de calamidade pública e outras 26 em estado de emergência.

Ao todo, 55 municípios foram atingidos.

Justamente em Barreiros, onde o repórter especial do Jornal do Commercio João Valadares fez uma visita mais apurada - a cidade, às margens do rio Una, foi a que sofreu os piores revezes da cheia -, o surfe começa a curar as feridas.

João, de posse de sua câmera particular, registrou duas fotos daquelas, capazes de comprovar com veemência a força do povo nordestino, que mesmo nas mais duras tragédias, encontra um tempo para sorrir. Povo que lambe as feridas sem dramas. Ele com ele mesmo.

"Alguns meninos jogavam a prancha na água e pulavam em cima, deslizando por alguns metros. Registrei alguns momentos e decidi mandar para você. Aliás, fiz as fotos pensando justamente em você", afirmou o premiado jornalista.

Acima, a alegria do povo mais sofrido do Brasil. É a força do surfe que tudo cura.

PS - Valeu, João! De coração. Eu sei que você pensou em mim, realmente, quando fez as imagens. E aquele surfe no Borete, que tem as ondas mais em pé, quando vai acontecer? Ou você prefere as de Itapoama, menos powers e mais deitadas?

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