Maraca recebe 95 novas mudas

Foto: Clemente Coutinho/Divulgação
REFLORESTAMENTO Com um 8 e um 9, Halley ajudou o meio ambiente
Passados três dias do encerramento, é fato que alguns surfistas tiveram papel importante como agentes do meio-ambiente durante o Brasil Surf Pro (BSP), finalizado no último domingo, na Praia do Cupe, em Ipojuca.

Por causa do projeto Surf Pelas Florestas, parte integrante do evento, a Petrobras tem de plantar, nas cinco etapas do "Brasileirão", árvores nativas para cada nota acima de oito, anotada pelos surfistas. Três foram os campeões do reflorestamento do mangue no evento pernambucano: o catarinense Tomas Hermes, o baiano Bruno Galini e o potiguar Alan Jhones. Cada um "plantou" no bioma ipojucano 15 novas mudas de mata nativa.

Ninguém tirou a nota máxima - as 10 valiam 50 árvores -, mas ao todo os profissionais participaram da ação com 95 novas plantas. O mangue do Pontal de Maracaípe agradeceu. "Fico muito feliz de ter contribuído com uma promoção tão bacana. É como se tivesse feito bem o meu trabalho na água e também fora dela", comentou Tomas Hermes, o campeão da etapa.

O pernambucano Halley Batista também deu sua contribuição. Antes de cair nas oitavas de final, ele marcou um 8 e um 9. Foi o único profissional a acompanhar o plantio no mangue do Pontal de Maracaípe. "Sinto que se cada um fizer direito, nós podemos mudar um pouco o cenário horrível que é o do mangue devastado", contou.

A iniciativa vai continuar a todo vapor nas outras etapas do BSP, obedecendo o plantio de espécies relativas a cada lugar onde aportar a competição nacional. Só para citar um exemplo, em Ubatuba (SP) serão colocadas na natureza novas árvores de Mata Atlântica. "Nós surfistas gostamos muito disso. Tenho certeza que a vontade de fazer uma nota 10 é maior, depois dessa promoção", comentou Tomas Hermes.

Fonte: Jornal do Commercio

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