Jeffreys Bay escancarada

Foto: Cestari/ASP
NÚMERO 1 Mineirinho, mesmo vindo de contusão, tenta título em J-Bay
PARAÍSO O visual encata turistas e surfistas que visita J-Bay
PERFEIÇÃO As ondas de Jeffreys tem formas que impressionam qualquer matemático
Depois de um sono profundo - afinal de contas foram quase dois meses sem eventos do ASP World Title (WT), a elite mundial -, começa a contagem regressiva para o Billabong Pro J-Bay, em direitas de sonho que só a África do Sul pode proporcionar. Há alguns dias, os tops já vivem o clima da competição, que começa na quinta-feira (14/07). Para aquele amante do surfe mais desligado não ficar totalmente por fora do evento, aqui vão umas informações preliminares.

FUSO HORÁRIO
A África do Sul está cinco horas à frente do Brasil. Isso quer dizer que, em caso de as chamadas do Billabong Pro J-Bay iniciarem às 8h, como de costume, neste País verde-amarelo que você mora será 3h - isso mesmo, três horas da matina. Portanto, não esqueça de ativar o despertador para dar aquela conferida. Para assistir ao vivo, clique AQUI.

ONDAS
Jeffreys Bay é uma onda espetacular. Não à toa, os tops sonham com esta etapa o ano todo. Trata-se de uma direita extensa, tubular e com um power diferenciado no lip. Quando encaixa na bancada, aí a festa é geral. São três sessões de tubos para surfista nenhum botar defeito.

ARBITRAGEM
Por ser uma onda longa, alisar não é o bastante para os "homens da prancheta". Se o mar estiver tubular, então, procure entocar. Se tiver com paredes para manobrar, então coloque pressão. Acerte o pé e tente voltar aos primórdios do surfe. Quanto mais manobras e quanto mais elas forem bem executadas, melhor para se dar bem.

BRASIL
O País chega para a festa em J-Bay com todos os seus integrantes do WT - e não são poucos. Quase todos estão livres do corte de dez atletas após a etapa de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Mas Heitor Alves e Raoni Monteiro têm de dar gás extra para afastar qualquer possibilidade de sair da elite. O time brasuca ainda chega com Adriano de Souza, o Mineirinho, Alejo Muniz e Jadson André.

REGULARES
Jeffreys tem uma queda especial pelos regulars. Não foram poucos os que surfam com o pé direito na frente que fizeram a história neste pico, como Kelly Slater, Mick Fanning, Andy Irons, Joel Parkinson e Jordy Smith, o dono da casa.

JORDY
As atenções, este ano, estão novamente centradas em Jordy Smith, que trouxe vida nova ao surfe sul-africano. Jordy defende o título de 2010, sabe surfar aquelas ondas como ninguém, exibindo um arsenal de manobras de tirar o chapéu. Quem vai pará-lo? É essa a pergunta que não quer calar.

MINEIRINHO
Número 1 do surfe mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, sente-se muito à vontade nas ondas de J-Bay. O que pega é que o paulista teve um estresse num dos ligamentos do joelho esquerdo e encerrou o tratamento recentemente. Ainda sente dores. Mas já avisou: "Vou dar tudo de mim".

CONVIDADO
Um dos convidados do evento é o veterano Cory Lopes, que teve uma participação interessante no Mr.Price Pro, em Ballito, encerrado no último domingo, chegando a tirar uma nota 10 no evento.

MELHOR BRASUCA
Peterson Rosa foi o melhor brasileiro até hoje nas ondas de Jeffreys Bay. Chegou em segundo, em 2000, parando apenas diante de Jake Paterson, um especialista nesse mar sul-africano. No mesmo ano, Teco Padaratz ficou um terceiro. Um feito enorme para um goofy footer.

OCCY
Mark Occhilupo foi o único surfista goofy a vencer um grande evento em Jeffreys, em 1984. De lá para cá, fosse em campeonatos do WQS ou do WCT, o que se viu foi uma verdadeira lavada dos regulars, que dominaram o pico sem cerimônia.

Entrevista com Jordy, o local

Webisode 04 - Local Hopeful Jordy Smith Ready to Defend his Title from Billabong USA on Vimeo.


Melhores momentos das finais do ano passado

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