Imagem brasuca em alta no surfe

Foto: Nike
EM ALTA Medina recebe muitos elogios de lendas do surfe mundial
Só quem acompanha o surfe de perto sabe como a caminhada brasileira em âmbito internacional é difícil. Não basta só o talento. A brasucada carrega pechas duras, difíceis de serem removidas, mesmo com muito tempo de trabalho. Fábio Gouveia e Teco Padaratz começaram, no fim da década de 1980, a mudar um pouco a imagem do País lá fora, manchada por "espécimes" sem o mínimo de noção, mas também aumentada 20 vezes pelos gringos, que nunca viram com bons olhos a invasão terceiro-mundista nos seus picos de ouro.

Bem, 20 anos depois, a invasão brasuca no circuito mundial, com talentos como Gabriel Medina e Miguel Pupo, Jadson André e Adriano de Souza (Mineirinho), tem deixado o crowd internacional boquiaberto. Não à toa, a organização do US Open Surfing fez questão de elaborar uma matéria específica exaltando os meninos do Brasil, com rasgados elogios de Peter Mel, Brett Simpson e, ninguém menos que o mestre Kelly Slater, vencedor da competição, finalizada no domingo, em Huntington Beach, na Califórnia.

As coisas começam a mudar. A começar pelo título do vídeo: Brazilian Storm (Tempestade Brasileira, ao pé da letra). "Isso nos deixa muito felizes, pois estamos conseguindo, depois de muitos anos, com muito trabalho e dedicação, quebrar uma barreira muito sólida em relação ao respeito por nós, brasileiros", afirmou o team manager da Oakley Brasil Luiz Campos (Pinga), gerenciador da carreira de dois fenômenos nacionais, Mineirinho e Jadson André.

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