Foto: ASP Europe/Aquashot
NO TOPO Medina é o surfista da divisão de acesso de melhor colocação no One Ranking |
Não é pouco. Medina disputa palmo a palmo o ranking geral com os atletas da elite mundial, participantes de campeonatos mais valiosos no que diz respeito à pontuação. Chegar à final de um ex-WQS e vencê-la - com um universo de 144 postulantes ao título -, significa levar uma pontuação menor do que quem perde na quinta rodada de um evento como o finalizado no Tahiti - o Billabong Pro Teahupoo, integrante do WT -, na semana retrasada. A distância é enorme. Em termos prático, Medina, pela taça, levou 3.500 pontos. Já Kai Otton, que caiu no round 5 do Billabong Pro, levou 4 mil. Mesmo assim, o australiano figura na 31ª posição. Se precisava vencer para chegar na elite, após o corte que será dado tão logo finalizada a competição de Nova Iorque, realizada a partir de hoje (Assista AQUI), o paulista exagerou na dose. Para o bem do surfe brasuca.
Em Zarautz foi bom ver, em mais um evento de 2011, os brasileiros dominando as ações. As semifinais foram tomadas de verde-amarelo. Mais um ataque consistente dos representantes do País e, novamente, com boa participação de Peterson Crisanto, finalista com Medina. O paranaense era o "Gabriel" de cinco anos atrás. Ficou esquecido durante um tempo, mas está de volta com a corda toda. Fez boa participação nos eventos júnior da Austrália, no início deste ano, e começa com pé direito a seu caminho na divisão de acesso à elite. É o seu melhor resultado na carreira, aos 19 anos, embora todos achem que o local de Matinhos, que tem o nome em homenagem a Peterson Rosa, seu padrinho, seja mais velho. Não é. É que estourou e está na mídia há muito tempo. Com certeza, um vice como esse só vai colocar Crisanto no trilho das vitórias. É mais um brasuca chegando com força no surfe mundial.
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