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| HOMEM-PÁSSARO Halley chegou junto no Seis Estrelas de São Paulo |
Com o intento de figurar entre os 96 do World Ranking e ganhar o passaporte para disputar as etapas primes da divisão de acesso - as mais valiosas, com maior distribuição de pontos e de dinheiro -, o Cometa só parou nas semifinais contra a sensação norte-americana Kolohe Andino, no SuperSurf disputado na Praia de Itamambuca, em Ubatuba.
"Kolohe ficou na beira, pegando as menores e fazendo as notas. Optei por surfar mais no outside para pegar as maiores. E as ondas não vieram. Mas o trabalho está sendo feito. Isso é o mais importante, mesmo sabendo que estava com surfe para ser campeão", comentou Halley Batista.
O surfista partiu de São Paulo nesta segunda-feira (17/10) para disputar a etapa seis estrelas do Rio de Janeiro, que começa amanhã (18/10) no Arpoador. Em terras cariocas, o Cometa quer mais um bom resultado, mas ressalta que tudo tem de ser feito com traquilidade.
"Vou tentar achar a melhor tática, escolher bem as ondas. Só que vou surfar onda por onda. Passar bateria por bateria. Nada de fazer as coisas de maneira atravessada. Para não dar errado", disse Halley, que com a terceira posição em São Paulo passou para 128ª posição do World Ranking.
Muito da boa fase do pernambucano é creditada a duas questões essenciais. A primeira é a intensificação dos treinos. Não só com o pessoal do Quinteto Fantástico de Maracaípe, do qual faz parte, como os trabalhos específicos realizados nas praias de Ubatuba. A viagem para competir nos eventos da Europa, ao lado de Alan Donato, outro integrante do Quinteto, serviu para elevar ainda mais o nível do seu surfe.
"Posso dizer que surfei boas ondas em São Paulo. Me preparei muito. Agora, certamente, o fato de surfar contra os melhores puxa nosso rendimento para cima. Fiz uma bateria, nessa competição, que estava em combination e, em 11 minutos, virei para primeiro", reflete.
Além de Halley, Luel Felipe, Alan Donato e Cezar Aguiar, todos do Quinteto, vão tentar levantar voos mais altos no Rio de Janeiro. Luel, ano passado, ficou com a terceira posição do evento e entra no Brasil Open de Surf para defender os seus pontos. A competição tem início nesta terça.
Foto: Fábio Minduim/SuperSurf
Essa galera mencionada a cima, surfa demais! Putz é incrível o desempenho dessa galera no free surf, mas na maioria das vezes na competições, parece que da uma travada geral e nem todos se dão bem, halley botou quente em itamambuca e quase ganha. Gostaria de ver essa equipe mais estigada e com sangue nos olhos nas competições... Pra chegar a fazer parte do WT, é preciso muito mais do que vontade, tem que saber jogar, ser constante, ter disciplina, preparo físico e muita concentração, só alto estima não rola... Mas continuo acreditando que pelo menos um ainda vai fazer alguns estragos por aí. abraços.
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