Foto: Robertson/ASP
NA ATIVA Com vitória, a ASP vê acordado um de seus maiores monstros |
Foto: Kirstin/ASP |
PRIMEIRÃO Para variar, Slater aparece no topo da lista do circuito mundial |
Para os brasileiros, bom. Já que Adriano de Souza continuou na segunda posição. Para os goofys, um viva para o talento de Owen Wright, o único que conseguiu se estabelecer no Top-10, entre uma multidão de frotsiders.
Queira ou não, uma pitada de WT, nos primeiros quatro meses do ano, já mostrou que o Dream Tour tem seus dias de pesadelo. Não para os mais tarimbados, mas para aqueles que estão começando agora.
Gabriel Medina, por exemplo, provou a parte amarga do circuito, que pode punir até os mais talentosos como ele. Há que se desenvolver mais, notadamente em ondas do tipo. Conhecer os truques, competir mais - coisa que o paulista tem evitado, indo contra uma corrente mundial, que vê até mesmo Kelly Slater, agora líder do ranking pela enésima vez, em competições da divisão de acesso.
O World Title só está no início. Mas vê-se pela frente, ao menos no primeiro semestre, uma gama impressionante de atletas que pode chegar ao título na temporada. Assistir a mais uma vitória de Mick Fanning é também concluir que ele voltou ao páreo. E quando esse cara quer, consegue tudo. Não duvide.
O próprio Mineirinho está seguro na sua posição, não foi tão bem em Bells como desejava, mas mostrou equilíbrio e não caiu no início do campeonato. E por que não falar dos de sempre? Nomes como Jordy Smith, Taj Burrow, Joel Parkinson... Sim, eles estão mais vivos que nunca atrás do cetro.
Com a participação brasileira resumida à solidez de Mineiro e alguns espasmos de um ou outra atuação, a prova do Brasil, a terceira parada do Tour, na Barra, a partir de 9 de maio, torna-se ainda mais importante. O beach break tem de ser a redenção daqueles que sonharam com o título, mas estão na rabeira da lista, até então.
Este ano, com uma etapa a menos, o circuito fica mais curto. E lembrar que os 10 piores da temporada saem da elite nunca é demais. Só quem não é precavido não temer pelo pior no início de uma competição. É aí que se esconde o perigo.
Ranking após 2 etapas do WT
1º) Kelly Slater (EUA) - 13.200 pontos
2º) Adriano de Souza (BRA) - 12.000
3º) Taj Burrow (AUS) - 11.750
3º) Mick Fanning (AUS) - 11.750
5º) Joel Parkinson (AUS) - 11.700
5º) Jordy Smith (AFR) - 11.700
5º) Josh Kerr (AUS) - 11.700
8º) Owen Wright (AUS) - 10.400
9º) Jeremy Flores (FRA) - 8.250
10º)John John Florence (HAV) - 5.750
13º) Heitor Alves (BRA) - 4.500
13º) Miguel Pupo (BRA) - 4.500
19º) Raoni Monteiro (BRA) - 3.500
25º) Gabriel Medina (BRA) - 2.250
25º) Jadson André (BRA) - 2.250
32º) Alejo Muniz (BRA) - 1.000
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